domingo, 27 de maio de 2012

Qual é a Minha Responsabilidade?




Qual a Minha Responsabilidade?



"E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar. E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas". (Mateus 22:34-40).

Responsável? Eu posso pensar que sou responsável por mim mesmo e por minha família e, além desses não respondo por mais ninguém. Mas, será que tenho outras responsabilidades? Por quem respondo? Será que sou responsável por meus vizinhos? Por meus compatriotas? Pelas pessoas do mundo? Afinal, somos da mesma raça, vivendo num mesmo planeta. Qual é a minha responsabilidade?
"Amarás o teu próximo..." 
Segundo a Bíblia, o próximo é qualquer pessoa em necessidade ao nosso redor, até mesmo nosso inimigo. Então, temos uma parcela de responsabilidade por todos os seres humanos.
Deus permite situações nas quais podemos encontrar e conhecer o nosso próximo: no trânsito congestionado, nos semáforos das grandes cidades, na fila do banco, no supermercado, nos hospitais, nos presídios, nas favelas, nas reuniões de trabalho, de condomínio, de igreja, em nossas casas com nossos familiares, com nosso jardineiro, nosso carteiro, nosso vizinho, nosso colega, ...
O nosso próximo é aquele que está ao nosso lado, é aquele que está precisando de nosso auxílio. 
Ele está nesses encontros quando mais podemos dar testemunho do que o amor de Deus é capaz de fazer através de nós. São as oportunidades para propagarmos a generosidade infinita de Jesus e o quanto todos nós, sem exceção, somos importantes aos olhos de Deus. 
Precisamos pedir ao Pai para que em todos os momentos de nossa vida possamos distinguir quem é o nosso próximo e ajudá-lo, também que tenhamos o desejo de servir e nos envolver com as pessoas ao nosso redor, como o Senhor fez conosco. Assim, estaremos obedecendo ao principal mandamento da lei de Deus que é o amor ao próximo, ou seja, cumprindo nossa responsabilidade.

sábado, 26 de maio de 2012

Mágoa e Ressentimento




Mágoa e Ressentimento


“Por  isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo.
Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.
Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,

Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”. (Efésios 4:25-32).


As experiências pelas quais passamos vão sendo acumuladas no transcurso de nossa vida. Algumas são boas, enquanto outras nos fazem sofrer. 
As experiências que nos fazem sofrer são as várias decepções que, se não tomarmos cuidado, podem nos transformar em pessoas amargas, desconfiadas e rancorosas. E, é por isso que precisamos aprender a perdoar.

Reconhecer que precisamos de perdão nem sempre é fácil, pois precisamos deixar de lado o orgulho e dizer: eu errei, você me perdoa? Mas, e quando é do nosso perdão que alguém precisa? Nos magoaram profundamente e somos nós que precisamos perdoar. E bate à nossa porta o ressentimento que fica martelando na nossa cabeça e alma todo o mal que nos fizeram.
Há pessoas que conscientemente dizem: 'eu não perdoo'; e vivem a vida inteira sendo destruídos por essa doença que faz mal a elas mesmas. É enganoso pensar que não perdoando estaremos ferindo o outro e fazendo com que pague o mal, pois nos ferimos a nós mesmos, impedindo que a ferida cicatrize.

O perdão é necessário para a cura espiritual da relação, mas precisamos preparar nossos corações para perdoar. Precisamos aceitar a injustiça do ferimento, a deslealdade do pecado, e ficarmos prontos para perdoar.
Sabemos que não é simples, pois todas às vezes que somos alvos de críticas injustas, traição, calúnias e desprezo, nós sofremos e é natural até que sintamos raiva, no momento, da pessoa que nos prejudicou. Mas, o que não devemos permitir é que essa raiva perdure para sempre e que tais experiências negativas afetem o nosso caráter ou transformem a nossa personalidade.
A melhor atitude é entregar tudo ao Justo Juiz, que é Jesus. Ele sabe a hora certa de punir os culpados.
É importante que não façamos justiça com as nossas próprias mãos, pois a nossa justiça não tem a onisciência de Deus.
Para perdoar, precisamos lembrar que nós mesmos somos pecadores e necessitados do perdão divino.

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." (Romanos 3:23). 


Quando nos lembramos da grandeza da dívida que Deus quer nos perdoar, certamente podemos perdoar aqueles que, em comparação, nos devem muito menos.


"Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo." (Efésios 4.32). 

"Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também." (Colossenses 3:13).


A parábola do credor incompassivo (Mateus 18.21-35) é uma parábola de Jesus cujo foco é o perdão. É dado o exemplo de um rei que foi piedoso com seu servo, e este servo não mostrou piedade com seu conservo, fazendo indignar-se outros conservos e o rei. Ele esqueceu o perdão que havia recebido e não perdoou.
O rancor nos cega para um desfecho conciliador e não deixa o tempo nos ajudar, amainando nosso sentimento de raiva. 
Com o tempo podemos dar ao fato a real proporção de seu mal, mas é importante não perdermos de vista a beleza da natureza, da comunhão com pessoas amigas, da nossa família, do amor. Desarmados pela graça e pelo amor de Cristo partimos para a reconciliação, remédio para nossas amarguras e nossos relacionamentos partidos.
É difícil 'perder', mas quem perde tem mais chance de ser feliz do que quem cultiva o rancor de ofensas passadas.
É um trabalho longo e delicado que exige de nós paciência, coragem, fé e, principalmente, amor, muito amor. Só mesmo um amor incondicional pelo próximo poderá extinguir do dicionário da nossa vida a palavra ressentimento. Quando Jesus estava para ser morto, Ele olhou para o céu e disse: "Pai, perdoa-lhes". Ele conhecia a necessidade e incapacidade humana de reconhecer os próprios erros. Ele intercedeu a favor dos que o matavam e intercede por nós a cada instante.
Devemos buscar em Deus forças para perdoar àqueles que nos ofendem por promover a paz. E, também, para que tenhamos ânimo para continuar amando o que o Senhor valoriza e preserva. Em Cristo Jesus. Amém!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Perdão






Perdão



A mais bela definição apresentada na Bíblia é sobre Deus: “Deus é amor”.
A maior prova do amor de Deus para conosco foi o perdão de todos os nossos pecados.
Porque Deus nos ama ele nos perdoou.
Perdoar é um predicado de Deus.
Quando Deus nos perdoou, pôs um fim à situação desastrosa em que nós nos encontrávamos, pois, como conseqüência do nosso pecado de desobediência, estávamos condenados à morte.
Deus nos chamou para uma nova vida, onde o amor e o perdão sempre têm a sua máxima expressão. Perdoada a nossa ofensa, o relacionamento amoroso que nos une ao Pai Eterno foi restaurado.
Diante desse ato de misericórdia e amor imerecido devemos, do mesmo modo, estender perdão a todo aquele que nos ofender. O perdão de Deus deve gerar em nosso coração o desejo de perdoar tal com ele fez conosco.
Perdoar é um dos atos básicos da fé cristã, pois, a nossa entrada na vida que Jesus Cristo nos ofereceu, só foi possível porque recebemos perdão de nosso Deus e Pai. Ele nos perdoou, mediante a obra de seu Filho feita na cruz, em nosso favor. Amor e perdão sempre caminham juntos.
Perdoar não é um sentimento, nem depende de nossa vontade ou emoção, mas é um mandamento da Palavra de Deus.
A Palavra declara:

"sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo vos perdoou" (Efésios 4.32);

"Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso  alguém tenha queixa contra outrem. Assim como o Senhor nos perdoou, assim também perdoai vós". (Colossences 3.13).

Perdoar significa deixar de considerar o outro com desprezo ou ressentimento. É ter compaixão, deixando de lado toda a idéia de vingar-se.

"perdoando-vos uns aos outros como, também Deus, em Cristo, vos perdoou". (Efésios 4.32),

É inconcebível viver sob o perdão de Deus sem perdoar ao próximo.
Quando Jesus ensinou os seus discípulos a orar, ele colocou um pedido ao Pai: 

"perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado os nossos devedores". (Mateus 6.12).

É esse espírito de perdão que deve permanecer em nós. Se o Pai, antecipadamente, nos perdoou, quando não éramos merecedores, em gratidão ao seu amor perdoador, nós devemos, também, perdoar aos que nos ofendem.
O perdão deve ser uma característica do nosso viver cristão. 
O amor perdoador de Cristo foi sacrificial, pois ele se deu por nós, assim, da mesma forma, o nosso amor deve se expressar dando-nos, em amor, por aquele que nos ofendeu.
Isso se expressará mais fácil na medida em que amadurecemos em nossa vida espiritual. O perdão tem de ser um ato de nossa vontade disciplinada. Ele não é um sentimento, nem é facultativo. O perdão resulta de colocar a nossa vontade sob a vontade de Deus.

Condições para recebermos perdão
Perdoar para ser perdoado é o ensino de Jesus:

"se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas". (Mateus 6.15).

"Assim também meu Pai celeste vos fará, se no íntimo não perdoardes cada um ao seu irmão" (Mateus 18.35).

"E, quando tiverdes orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas" (Marcos 11.25).

Quem já passou por situações difíceis em que foi grandemente caluniado, sabe como é difícil perdoar.
Somente quem conheceu o novo nascimento em Cristo pode alcançar esta dádiva do perdão.

Perdoar a si mesmo:
Muitas vezes, antes de podermos perdoar os outros, devemos perdoar a nós mesmos. Devemos recordar que Cristo nos perdoou.

"Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." (Mateus 22.39)

Deus nos ama e já nos perdoou, por isso, devemos lembrar a posição em que Deus já nos colocou: 

"nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus." (Efésios 2.6).

Precisamos nos ver como somos aos olhos de Deus e não segundo os nossos incorretos sentimentos. Em Cristo está a nossa vitória.

Quantas vezes devemos perdoar?
Essa foi a pergunta que Pedro fez a Jesus. A resposta do Senhor demonstrou que já não estamos sob a Lei, estamos sobre a Graça de Deus. 

"Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete." (Mateus 18.21,22)

Se a Lei determina um número de vezes para perdoar, o Evangelho de Cristo não determina números, determina a aplicação do amor em grau infinito.
Perdoar é essencial ao nosso bem estar interno e ao testemunho externo da igreja. Pois, sem a prática do perdão, as ervas daninhas da amargura, do ódio e do ressentimento impedirão que seja visto em nós o caráter de Jesus, o nosso Senhor e Salvador.

Quem perdoa mostra a excelência de um coração convertido e transformado por Jesus, sente paz na alma e espírito, e ganha nesta vida e na vida eterna.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Judas e Pedro


Judas e Pedro

       

Há coisas que praticamos, das quais nos arrependemos, que não podem ser refeitas. Todos estamos sujeitos a elas.
Pedro e Judas Iscariotes, dois discípulos de Cristo mencionados nos evangelhos, traíram seu Mestre e tiveram reações diferentes diante das consequências do que fizeram.

Depois de trair a Cristo, Judas enforcou-se (Mateus 27:5). Em contraste, depois de negar a Cristo, Pedro se tornou um apóstolo de confiança (1 Pedro 1:1), um forte líder da primeira igreja cristã, e escritor que deixou um belo e abençoado testemunho que ecoa pelos séculos desde aquele tempo.

Diante da condenação de Jesus, Judas reconheceu que traiu um inocente. Ele resolve devolver às autoridades o dinheiro recebido como pagamento por ter levado os guardas até Cristo. Contudo, as trinta moedas de prata, consideradas preço de sangue, não foram aceitas de volta. Então, o traidor atira o dinheiro contra os pagantes e coloca fim à sua angústia de viver tirando a própria vida. Ele quis reparar seu erro sofrendo, mas não conseguiu porque não havia como pagar pelo dano que causara.

Judas claramente tinha livre-arbítrio. A Bíblia ensina que Deus deseja que todos aceitem a Sua salvação (2 Pedro 3:9). 
Judas também teve uma oportunidade para ser salvo. Jesus não conservou Judas por perto para lhe dar uma oportunidade de traí-Lo. Ao contrário, Jesus tentou dar a Judas uma oportunidade de ser salvo. 

Pedro também sofreu pelo que fez, mas o discípulo faltoso sabia que nada neste mundo poderia apagar as consequências de sua ofensa.
Pedro não dá cabo da própria vida e resolve voltar às redes de pesca, sem saber que logo haveria um novo encontro com Jesus. Ali, na praia, Pedro reconhece que Cristo é o Todo-poderoso que sabe todas as coisas e que ele, o discípulo regenerado, pouco tem a oferecer. Nestas condições, o Filho de Deus o aceita e delega a ele a missão mais importante na história do cristianismo: a continuidade da fé cristã e o cuidado para com os fiéis.
  
Arrependimento e remorso são marcados pelo sofrimento intenso. Nas duas situações, há o lamento e o reconhecimento de que o ato praticado não deveria ter acontecido.

Remorso é a condenação de ficar remoendo o preço impossível de pagar. Ninguém suporta viver assim sem causar danos para si mesmo.

Arrependimento é o lamento mental, físico e emocional de que tal ato não deveria ter sido praticado; é o sofrimento de todo o ser, de tal forma que não há mais o desejo de que tal comportamento volte a acontecer. E o reconhecimento de que, no sacrifício substituto de Cristo na cruz, o preço foi pago e o saldo da dívida não mais existe.

Pedro negou seu Senhor no momento de maior necessidade e humilhação de Cristo. Mas, posteriormente, ele se arrependeu. Ele se entristeceu pelo ato em si, e não apenas pelas conseqüências. Seu arrependimento mostrou que o Espírito Santo podia trabalhar em seu coração e mudá-lo. Ele foi quebrantado por seu pecado e, a partir daquela contrição, o Senhor poderia trazer Pedro ao arrependimento e a uma conversão verdadeira. 

"Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus" (Salmos 51.17). 

Jesus deu aos dois discípulos a oportunidade de aceitarem a salvação. O que aconteceu mostra as escolhas que eles fizeram. 

Nós estamos na mesma situação de Pedro e de Judas. Recebemos oportunidades para fazer a escolha de aceitar a salvação que Jesus oferece. Precisamos nos perguntar o que estamos fazendo com essas oportunidades. No fim das contas, só um entre dois futuros eternos nos espera: um futuro como o de Pedro ou um futuro como o de Judas. 

A fé cristã é a possibilidade de jogar sobre a cruz erguida no Calvário todo e qualquer peso dos erros irreparáveis. Graças a Deus!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Remorso e Arrependimento




Remorso e Arrependimento




Ao cometermos algum pecado, satanás, também chamado de “o acusador”, fica tentando nos convencer que temos pouco valor e que nosso pecado é imperdoável. Foi isso que ele fez com Davi. Davi cometeu adultério e homicídio e, enquanto ficou remoendo sua culpa, o remorso não lhe deu descanso: 

“Eu mesmo reconheço as minhas transgressões; o meu pecado está sempre diante de mim”. (Salmos 51:3).      


Remorso é um sentimento de mal estar, que acontece quando a pessoa comete algo errado e que parece não ter como ser consertado. Quando chega a esta conclusão, a pessoa se volta contra si mesma, dando lugar à revolta, por isso remorso não é construtivo e nos conduz à condenação.     

A Bíblia nos recomenda ter arrependimento: 


“Repreendo e disciplino aqueles que Eu amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se”. (Apocalipse  3:19)     

"No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. Pois estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou. E deu provas disso a todos, ressuscitando-o dentre os mortos". (Atos dos Apóstolos 17.30-31)

''Agora, porém, me alegro, não porque vocês foram entristecidos, mas porque a tristeza os levou ao arrependimento. Pois vocês se entristeceram como Deus desejava e de forma alguma foram prejudicados por nossa causa. A tristeza segundo Deus não produz remorso, mas sim um arrependimento que leva à salvação, e a tristeza segundo o mundo produz morte." (2 Coríntios 7.9-10)


O arrependimento também, como o remorso, surge quando a pessoa percebe que cometeu um erro, que logrou a lei, que machucou alguém. Mas, o arrependimento não se limita a lastimar o mal feito, mas ele procura meios de corrigir e consertar as consequencias do erro.      

Jesus pregou o arrependimento e enfatizou a necessidade de sermos diligentes na busca do estado de consciência que nos permite arrependermo-nos. Porém, para com zelo praticar o arrependimento, toda pessoa precisa o Espírito Santo.     

O Espírito do Senhor quer nos libertar do remorso. Se, temos a fé e a coragem de confessar a Ele nosso pecado, e de entregar a Ele o tal pecado, Ele nos perdoa e nos conserta.     

Se uma pessoa se arrependeu de seus pecados, sua vida nunca mais será a mesma. A entrada do Espírito Santo em seu ser interior destrói essa pessoa para o mundo e as "coisas" que anteriormente atraiam sua atenção irão perdendo a atração à medida que ela "crescer na graça e no conhecimento" de Jesus Cristo.     

Remorso é obra do acusador. Arrependimento é o milagre que o Senhor opera naqueles que confiam Nele.     

Aos que estão cansados pelo remorso é dirigido o convite de Jesus: ”Vinde a Mim, vós que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei”. 

Isto é arrependimento, ou seja, reconhecimento de pecado com busca de restauração e mudança. A marca do arrependimento é a mudança de atitude.

Deus nos chama ao arrependimento.


 

domingo, 20 de maio de 2012

A Outra Diferença




                   A Outra Diferença


O amor de Deus é a base do Cristianismo, a principal diferença de fé. E, é por causa do Seu amor que somos perdoados.  
O perdão é outra diferença do Cristianismo.
Deus ama a todos os filhos com perfeição e por amor Deus escolheu o caminho da cruz.
A cruz dispensa todo sacrifício, todo esforço humano. A cruz foi o único sacrifício aceitável a Deus para o nosso perdão.
Mas o perdão de Deus é mal interpretado por muitos e é anunciado que o cristão pode pecar, ou que o Cristão peca sem temor porque é facilmente perdoado.

A lógica de Deus não é a nossa, quer dizer, não podemos explicar Deus, nem suas ações, mas existem muitas coisas que podemos concluir com nossa lógica.
Alguém nasce salvo?
Ninguém nasce salvo. Se nascêssemos salvos não precisaríamos fé, religião, nem permanecer neste mundo, pois, se estamos salvos podemos ir morar com Deus. Somos pecadores, devedores espirituais.
Se não nascemos salvos, então nós precisamos de salvação.
Salvação é para quem está perdido. Quem está perdido é pecador. Pecador precisa perdão e, para receber perdão é necessário arrependimento.

Deus ama a todos os filhos com perfeição. Por amor Deus escolheu o caminho da cruz, onde a misericórdia triunfa sobre a justiça por causa do amor.
Por causa do amor Deus perdoa, mas não se passa diretamente do pecado ao perdão, porque entre o pecado e o perdão há uma passagem obrigatória que se chama arrependimento. 
Sem arrependimento o perdão não acontece. Perdão sem arrependimento não cura ninguém, não transforma ninguém.  

O que é arrependimento?
Arrependimento é mudar hábitos de pensamento, atitudes, ponto de vista, direção e comportamento para deixar de lado o caminho errado e seguir o caminho certo.
Arrependimento não é remorso.
O remorso é apenas reconhecer o erro ou pecado, mas sem mudança de vida. 
O arrependimento é o reconhecimento do erro com mudança de atitude, porque o nosso coração sente. Compaixão, piedade e amor só são possíveis em um coração arrependido.
Arrependimento não é simples, arrependimento dói.
Arrependimento só é possível com a ajuda do Espírito Santo.
Para a salvação nós precisamos arrependimento. Arrependimento com relação a salvação é mudar nossa convicção sobre Jesus Cristo, reconhecendo­-o com Senhor e Cristo.

Quando nos arrependemos e pedimos perdão nós somos perdoados. Mas, depois que somos perdoados não significa que nós temos a liberdade de pecar.
Nós somos livres, mas o que significa ser livre? Qual a natureza da liberdade? Será que liberdade significa que eu tenho permissão para fazer o que eu quero? Ou a liberdade tem limites?
Liberdade é um processo de crescimento. Nós vamos conhecendo a verdade. A verdade irá nos libertando.
Nós somos perdoados, mas nós não estamos prontos. Nós desenvolvemos nossa salvação e nossa perseverança a completará.

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:31)

"... desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor." (Filipenses 2:12-13)
"... mas aquele que perseverar até ao fim será salvo." (Mateus 10:22)


A boa nova do evangelho é que Jesus pagou o preço por nossos pecados com sua morte na cruz. Quando aceitamos o convite para a salvação através de nossa obediência aos mandamentos de Deus, ele aceita a morte de Jesus como o pagamento de nossos pecados e nos livra da culpa por nossas transgressões. Não ficamos mais na posição de infratores da lei ou devedores diante de Deus. Somos perdoados!


quinta-feira, 17 de maio de 2012

A Principal Diferença



Cristo - vem da palavra grega para “ungido”. Não é um sobrenome, é uma denominação: Jesus, o Cristo. 

Cristão - Seguidor de Jesus Cristo. Aquele que segue o Seu conteúdo doutrinário.

"Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos"  Atos 11.26

Cristianismo - Podemos definir como a religião que segue os ensinamentos de Cristo encontrados na Bíblia.

       
                       A Principal Diferença
        
A ressurreição é a marca do cristianismo, mas ela só aconteceu por causa do amor de Deus. A principal diferença entre o cristianismo e outras religiões ou crenças, é o amor de Deus.
No cristianismo Deus não impõe condições para nos amar.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho único para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (João 3:16)

Deus diz que Ele amou o mundo, não apenas as pessoas boas e seus servos fiéis, mas toda a humanidade. E, por nos amar, Ele deu o que Ele tinha de mais importante: Seu próprio Filho, para morrer por nós.
A Bíblia ensina que Deus ama todos os pecadores, mas Ele não ama o pecado. Não importa qual o tipo de pecado cometido, Ele ama a todos e Seu desejo é que todos venham a arrepender-se, receber o perdão e redenção por seus pecados.
A Bíblia ensina que Deus nos amou primeiro, antes que soubéssemos, seguíssemos ou lhe obedecêssemos.

"Nós o amamos a Ele porque Ele nos amou primeiro". (1João 4.19)

Deus é e sempre foi justo no seu trato com as pessoas. Deus ama todos os pecadores, mas Ele não ama o pecado, porque Ele é Santo. Deus ama os transgressores e tem lhes proposto um caminho de paz e bençãos.

"Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar". (Isaías 55:7)

E, mesmo que o deixemos, Ele continua a nos amar e esperar que retornemos para Ele novamente.
Deus não mostra favoritismo de pessoas. 

"Deus não faz acepção de pessoas"; (Atos 10:34)

Deus não quer saber sobre o nosso conhecimento, mas sobre a nossa vida. Deus não olha para a aparência, mas ele olha para o coração.

Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração". (1 Samuel 16:7)

Você conhece o Cristianismo?
Jesus Cristo é Deus. Ele é meu criador e seu criador, criador de tudo.
Ele sempre existiu, mas um dia Ele deixou Sua glória nos céus para habitar entre os homens. Ele se tornou homem, mas sem deixar de ser Deus. Ele morreu na cruz como foi profetizado no passado pelos profetas. 
E, Jesus morreu para a humanidade, no meu lugar, em seu lugar, no lugar de todos, por amor. 
Jesus ressuscitou e, depois de 40 dias, Ele subiu aos céus. 
Jesus está vivo e continua a fazer o mesmo trabalho que Ele fez quando estava entre os homens, mas agora esse trabalho é realizado por Seu representante na terra, o Espírito Santo.

Você conhece o seu Deus? Como é sua relação com ele?
Jesus convida-o a conhecê-Lo para ser seu melhor amigo, para nunca falhar com você, para nunca deixá-lo sozinho, para ser amado por Ele e amá-Lo também.
Você pode ter aprendido que Deus só vai amar se você primeiro amá-lo, mas Deus não é assim. Deus ama primeiro, antes que você possa amá-Lo. 
No Evangelho todos os cristãos podem ter um relacionamento íntimo com Deus. Se você quiser, Jesus está esperando por você!

Se você é justo no Senhor, permaneça na prática da justiça. Se a impiedade tem marcado sua história, o Pai lhe convida a voltar-se para Ele de todo o coração. Sua situação não está perdida, porque Deus é rico em perdoar. Ajunte tesouros com Cristo nesta vida e herde a vida eterna que Ele preparou para todos os que o amam.

Deus o abençoe.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Quando Você pode Amar?



    
      Quando Você pode Amar?



Todos já ouvimos o ditado popular: "De boas intenções o inferno está cheio", mas o que significa? Significa que são boas intenções sem amor e, boas intenções sem amor não tem significado.
A Palavra de Deus nos diz: 

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha;"(1 Coríntios 13:1-8) 

Mas, como amar? 
Você não sabe como amar alguém se você não foi amado por ninguém, porque, se você não foi amado por alguém você não tem amor. Se você não tem amor, você não pode amar. Você não pode dar aquilo que não tem.
 Você só pode amar quando você tem amor. E como você pode ter amor? Você pode ter amor quando você é amado. Mas, quem pode amá-Lo, se nenhum ser humano tem o amor? A resposta se encontra em Deus, o Senhor de tudo, o criador de todas as coisas. Deus, o dono do amor. 

O que é o amor? 
A Bíblia Sagrada responde essa pergunta em termos simples:

"Deus é amor."(1 João 4:8)

Deus não tem amor, Deus é Amor. Amor é a essência de Deus.
Você precisa amar a Deus para ser amado por ele?
Como poderíamos amar a Deus, se Ele primeiro não nos amasse? 
Se tivéssemos amor, como seria amar a Deus com nosso amor humano?
Deus não espera que você o ame, Ele sabe que você não pode amá-Lo, porque você não tem amor. Então, Ele decide amar você
A melhor descrição de amor é esta:

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (João 3.16)

Depois de saber que Deus o ama, você deve receber o amor de Deus, e convidá-Lo para ser o Senhor de sua vida.

Quando você pode amar?
Após sua decisão de receber o amor de Deus, você tem Deus em sua viva. Com Deus em sua vida, você tem amor, então você pode amar. 
O amor não é sentimento, o amor é uma decisão. Decidimos amar porque temos amor.

"Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro". (1 João 4:19)

"Amar a Deus de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios". (Marcos 12:33).

Jesus ama você.