segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Os Simples Recebem Sabedoria







Os Simples Recebem Sabedoria



Muitas vezes lemos a Palavra de Deus do mesmo modo como lemos qualquer outra leitura, com apatia e desinteresse. Mas podemos nos beneficiar da sabedoria da Bíblia se a lermos tentando aprender e aplicar sua verdade em nossa vida.
A Bíblia não é um livro de sugestões. Suas ordens divinas possuem autoridade e são obrigatórias. E os seus mandamentos facilitam o entendimento das coisas obscuras; trazem entendimento onde há ignorância; ordem onde há confusão e luz onde há escuridão espiritual e moral.
A Escritura é tão poderosa e abrangente que pode converter e transformar a pessoa em alguém como Deus quer que ela seja. A Escritura é o fiel testemunho de Deus. Ela provê um fundamento sobre o qual podemos construir nossa vida e destino eternos. Por isto, a Bíblia é capaz de transformar o símplice em sábio.
Simplicidade não é ignorância. Simplicidade lembra-nos crianças, pois elas são abertas para aprender, também são humildes e gratas. Quando aprendemos da Bíblia, aprendemos com simplicidade, recebemos sabedoria resultando em amadurecimento. 
O que nos torna amadurecidos não é a quantidade de informações que acumulamos. Pessoas com muito conhecimento, muita instrução e baixa moralidade constituem perigo para si e para a sociedade. 

A Bíblia nos conta sobre a torre de Babel, um exemplo de conhecimento ou tecnologia sem sabedoria. Após o dilúvio as gerações que sucederam Noé, ao invés de terem aprendido as vantagens de manter comunhão com o Deus Todo-poderoso, escolheram construir uma torre muito alta que, no seu entendimento, não seria atingida com o dilúvio. Ao se recusaram a aprender a linguagem do Senhor, foram entregues à confusão da variedade de línguas dadas aos humanos. (Gênesis 11.1-9)

O salmista nos revela o segredo da sabedoria, da informação com qualidade espiritual: "A lei do Senhor é perfeita e nos dá novas forças. Os seus conselhos merecem confiança e dão sabedoria às pessoas simples". (Salmo 19:7). 


Oração: Senhor amado, nós Te agradecemos pela Tua palavra que nos guia a uma vida plena. Ajuda-nos a parar para aprender os Teus caminhos. Faz com que nosso coração deseje a Tua palavra, para que possamos viver em obediência a Ti. Ajuda-nos a sermos simples para receber a sabedoria divina. Em nome de Jesus.

domingo, 20 de outubro de 2013

Fé Simples num Deus Poderoso



Fé simples num Deus poderoso
(Da Introdução do livro “Vencer Gigantes" de Hugo Pinto) 

Um dos detalhes impressionantes na vitória de David sobre o gigante Golias foi o fato de o ter vencido com uma funda e uma pedra. Fez girar a sua funda com uma pedra e lançou-a contra o gigante. A pedra acertou-lhe na cabeça e fê-lo cair derrotado no chão.

Porque é que David o enfrentou desta maneira?

O exército de Israel e o seu Rei Saul bem tentaram dar-lhe uma armadura e as melhores armas para enfrentar o gigante. Ainda que ninguém acreditava que pudesse vencê-lo. Mas logo Davi entendeu que não podia derrotar Golias com aquelas armas.

Por várias razões. Primeiro, porque não era genuíno. Ele não era soldado; era um pastor. David entendeu que não poderia vencer tentando ser o que não era. Tantos ainda não perceberam isso. Procuram ser ou aparentar o que não são para ver se de alguma forma podem alcançar os seus sonhos ou vencer os seus dilemas. Impossível! Isso poderá trazer alguns benefícios temporários, mas nunca uma vitória duradoura.

Segundo, porque ele não estava habituado a usar a armadura e as armas de um guerreiro. Ele não tinha os músculos treinados e desenvolvidos para aguentar com aquele peso. Nem tinha a agilidade necessária para usar as armas. Seria um completo ridículo! David teve presente que para vencer o gigante precisava usar algo que lhe fosse familiar, algo que ele usasse bem. Por isso escolheu uma funda. Algo que usava constantemente como pastor para juntar o rebanho e para afastar predadores como ursos e lobos. Que lição tão grande para nós! Não vencemos a satisfazer as expectativas, seja de quem for. Não vencemos a cumprir o estereótipo de uma maioria. Não vencemos ao tentar fazer numa vez, o que não estamos habituados. Ninguém vence a tentar fazer como os outros fazem. Precisamos fazer algo que tem a ver connosco, com a nossa maneira de ser, com os nossos dons. Por outro lado, a vitória não é um ato isolado. Na realidade, seja num campo de batalha, ou num campo de desportos, os vencedores são apenas reconhecidos lá. A vitória é o resultado de um esforço continuado e perseverante antes do dia da luta. Quem não se prepara (pré-para), pára depois. Quem não pára para se preparar, pára quando devia avançar.


Em terceiro lugar e o mais importante, David compreendeu que a vitória não vem das armas, vem de Deus. Vencer aquele gigante não dependia de armas sofisticadas e poderosas, mas de uma fé simples num Deus poderoso. E foi isso que ele fez. Ele venceu, não porque usou a espada ou o escudo, nem mesmo porque usou a funda e as pedras. David venceu porque confiou em Deus, dependeu de Deus e aliou-se a Deus. Foi por isso que ele disse “venho a Ti em nome do Senhor dos Exércitos a quem tens afrontado...” (1 Samuel 17:45). E isso fez toda a diferença: tornou o mais fraco no mais forte, o mais pequeno no mais poderoso, o mais inexperiente no vitorioso. O improvável aconteceu e o impossível ocorreu – David venceu!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Os Dois Pedidos






Os Dois Pedidos



O menino dessa história ainda não tinha dez anos, mas como a maioria das crianças, era curioso, e queria saber tudo. Ele brincava, como normalmente fazia, depois de voltar da escola, quando, de repente, foi até a cozinha onde a mãe estava. E, foi logo perguntando: 
- Mamãe, o que você e o papai querem que eu seja quando crescer?
A mãe deixou o que estava fazendo de lado, se abaixou para ficar mais perto de Vítor, ficou alguns segundos parada olhando nos olhos dele, e, então, respondeu fazendo outra pergunta:
- Por que quer saber disso agora, meu amor?
Sem ter consciência da real importância de sua pergunta, o menino deu um suspiro e falou:
- Ah, mamãe, hoje, na escola meu amigo me disse que ele vai ser médico porque seu avô é médico e seu pai também. Então, fiquei pensando nisso. O que você e o papai querem que eu seja quando eu ficar grande?
A mãe, com um misto de surpresa e orgulho do filho, o abraçou e disse:
- Meu filho querido, eu tenho apenas dois pedidos para fazer a você. Quero que você seja correto e que seja feliz. 
O menino ficou insatisfeito com a resposta da mãe, e pensando que ela não tinha entendido o que havia perguntado, foi atrás dela e disse:
- Não, mamãe! Você não me entendeu. Eu quero saber o que você e o papai querem que eu seja quando eu crescer? 
A mãe, então, percebendo que o filho queria mais explicações, começou a falar:
- A escolha da sua profissão, meu filho, cabe apenas a você. Isso não compete nem a mim e nem ao seu pai, e muito menos nos causa maiores preocupações. O que queremos de você é outra coisa. Como eu disse antes, tenho apenas dois pedidos a fazer para você. Vou repeti-los e explicá-los.
- Quero que você seja correto. Isso significa que espero que você escolha o caminho do bem sempre, mesmo que ele seja mais longo ou mais difícil. Quero que pense nas conseqüências dos seus atos, para você e também para os outros. Quero que não tenha medo da verdade, nem da justiça. Ao contrário, que as busque sempre com serenidade e persistência.
Vítor estava atento às palavras da mãe. 
E, ela continuou:
- O segundo pedido, que é tão importante quanto o primeiro, é que você seja feliz. Isso quer dizer que espero que, apesar das dificuldades da vida, você tenha sempre confiança em Deus. Que acredite na justiça divina e que jamais se entregue ao sofrimento. Que você tenha o coração cheio de amor e de coragem para seguir em frente, sempre.
Os olhos do menino estavam brilhando, e desta vez, ele tinha entendido o que sua mãe queria dizer. Ao perceber isso, a mãe acariciou o menino, afagando-lhe os cabelos com doçura e concluiu:
– Para mim, meu filho, o que interessa é como você vai ser e não o título que vai carregar. (AD)

Se queremos a felicidade de nossos filhos, devemos fazer a nossa parte; ou seja, orientá-los no caminho da integridade.

"Ensina à criança o caminho que ela deve seguir; mesmo quando envelhecer, dele não se há de afastar." (Provérbios 22:6)
    

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O Reino do Tudo ao Contrário





O Reino do Tudo ao Contrário   



          
"Era uma vez um rei que reuniu todos os seus sábios, a fim de discutir com eles a organização do reino que estava para crescer muito. Queria escrever uma constituição que regesse todos os cidadãos e fosse a Lei Magna. Queria igualmente códigos para o comércio, o trânsito e as construções. Pensou que seria importante que se estabelecesse uma lei para agricultura, outra para os preços, os negócios, para controlar a moeda, o dinheiro e os impostos. O rei desejava que seu reino fosse o mais organizado e assim não houvesse nenhum problema. Para tanto enviou seus sábios a correrem todos os reinos da terra para verificarem a organização dos outros países. A comitiva era enorme e cada um carregava nos lombos de seus animais grande quantidade de papéis para fazerem as anotações do que vissem pelo caminho e nos reinos que visitassem.

Um dos sábios chamado Bartimeu, foi designado para o oriente. Lá chegando, encontrou um rei idoso e muito bondoso que lhe falou a respeito de um reino perfeito. Ele contou que quando era jovem, juntamente com dois outros reis, seguira uma estrela que os levara até uma manjedoura. Ali encontraram, conforme a profecia bíblica, uma criança recém nascida que trazia no seu semblante a glória de Deus.
Contou também que trinta anos se passaram, desde então, e que agora o menino havia se tornado homem e ensinava sobre o tal reino. Assim, o velho rei insistiu para que o sábio fosse para a terra de Israel e procurasse aprender de Jesus – era assim que Ele era conhecido – as tais leis do reino perfeito.
Imediatamente, o sábio partiu para Israel. Quando finalmente chegou lá, pode maravilhado claramente confirmar tudo o que ouviu a seu respeito.
Chegou o dia de voltar para o seu reino. Quando todos os sábios haviam voltado, o rei promulgou uma grande assembléia, para que fossem discutidos os relatórios que cada um deles trouxera. Um por um, começaram abrir seus livros com infindáveis anotações. Eram leis e mais leis. Cada reino visitado tinha uma infinidade de leis tão grandes que acabavam sendo usadas para regular e aplicar essas próprias leis.
Quando chegou a vez do sábio Bartimeu, sua primeira frase despertou em todos uma grande gargalhada, pois ele disse que trazia as leis de um reino perfeito e que o chamava de "reino do tudo ao contrário". "O reino do qual estou falando", disse Bartimeu na assembléia, "embora pareça estranho à primeira vista, é na verdade perfeito, sem qualquer defeito. Nos reinos que meus irmãos sábios diligentemente procuraram encontraram muitas leis, mas depararam com injustiça, pobreza, tristeza e toda a sorte de miséria. No reino do tudo ao contrário não há nada disso", disse. 
O rei muito curioso pediu que Bartimeu se explicasse sem mais delongas. E assim o sábio passou a explicar que as leis daquele reino eram diferentes das dos homens.
►Quanto à constituição, dizia: "Aquele que é o maior, que sirva ao meno";
►Quanto à lei das finanças dizia: "É dando que se recebe", e esta lei devia ser aplicada em todas as relações econômicas, inclusive na agricultura.
►Quanto ao pagamento de impostos, dizia: "Daí a César o que é de César, e daí a Deus o que é de Deus".
►Quanto a lei social: "o menor é o maior, o último é o primeiro, o fraco é que é forte, e todo aquele que se humilha a si mesmo será exaltado; não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra;  e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa.  Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas.  Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes. Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem".
►Finalmente com relação ao trânsito, construção e demais relações humanas, dizia: "Fazei aos homens tudo o que quereis que eles vos façam".
Todos os sábios, inclusive o próprio rei, acharam essas palavras maravilhosas, mas infelizmente não tiveram fé para pô-las em prática. Assim, de cada país copiaram e adaptaram muitas leis. Fizeram outras e até hoje estão fazendo ainda mais. Porém, o reino continua com os mesmos problemas que sempre teve, e outros se agravaram.    
Ora, é tão impossível que algum dia um reino desse mundo adote as leis do Reino de Deus, que o único lugar em que ele pode existir é dentro de cada um de nós, quando nos é revelado pelo Espírito Santo. Nesse instante assume-se uma nova cidadania e encontra-se a paz e a alegria que os homens e suas leis não tem." (AD)



O autor dessa ilustração é desconhecido, mas ele teve o entendimento de como a visão humana é contrária a visão de Deus. O homem vê e espera no mundo, porém a força que o mundo oferece é fraqueza; a abundância que parece existir no mundo não passa de escassez. As leis do mundo só trazem injustiça, pobreza, tristeza e miséria. Conseguir tudo do mundo é nada para os que não tem Jesus no coração. 
Se queremos ser fortes, devemos ser fracos. Se queremos ser os maiores, devemos ser os menores. Se queremos estar na frente, devemos nos colocar atrás. É Cristo quem nos exalta e quem nos garante a vitória e não os nossos esforços. 
É importante entender que quando afirmamos que o reino desse mundo não adotará as leis do Reino de Deus, é porque falta a direção de Deus nas decisões humanas. Por isso estar no reino de Deus é uma escolha individual através da revelação do Espírito Santo.    


A Bíblia é o  testamento, a constituição do reino cristão (2Timóteo 3.16). As leis mencionadas no reino do tudo ao contrário são encontradas nas seguintes passagens da palavra de Deus: 
Lucas 22.25-26; 6.27-38; 20.25; 9.48; 14.11 Marcos 9.35; 10.44; 2Coríntios 12.10; Mateus 7.12; Romanos 12.21. 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Flores De Perdão


Para refletir...(01/10/13) 







 Flores De Perdão



"e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa" (Mateus 5:40).


Um dia, quando Stan Mooneyham caminhava ao longo de uma trilha na África Oriental com alguns amigos, sentiu um delicioso perfume no ar. Ele olhou para cima, nas árvores, e ao redor, nos arbustos, tentando descobrir de onde vinha aquela maravilhosa fragrância. Percebendo o esforço de Stan, seus amigos lhe disseram que olhasse para baixo, para as pequenas flores azuis ao longo do caminho. Enquanto eles esmagavam as minúsculas flores com os pés, elas lançavam seu perfume no ar. Seus amigos lhe disseram: "Nós as chamamos de flores do perdão". Elas não esperam que lhe peçamos perdão por esmagá-las. Não lançam seu perfume em pequenas doses, nem aguardam que façamos com elas um acordo recíproco. Não esperam por desculpas; elas perdoam livremente, completamente, ricamente. Que exemplo comovedor de perdão ultrajante!

E nós, estamos prontos e dispostos a perdoar? Estamos preparados para esquecer o mal que nos fazem e, em vez de revidar ou de nos vingar, entendemos que o Senhor deseja que nossas atitudes, mesmo quando somos feridos, sejam de puro amor? Estamos convictos que devemos brilhar mesmo quando as dores nos estimulem a manter a luz apagada?

O revide mais eficaz de um verdadeiro cristão está em estender a mão a quem lhe vira as costas; é sorrir com simpatia a quem lhe fecha o semblante com rancor; é ajudar a vencer a alguém que trabalhe para que só alcance derrotas.


O mundo jaz no maligno -- nós caminhamos na presença de Deus. O mundo armazena egoísmo -- nós distribuímos generosidade. O mundo prega a incredulidade -- nós cremos e compartilhamos fé.

Se uma pessoa insistir em tirar-lhe a paz, aproveite e ofereça-lhe também o seu amor, a sua esperança, a sua alegria, a sua vida abundante, uma mão para ajudá-la a chegar ao Céu.

Semeie, a cada dia, flores de perdão em seu coração. O mundo ao seu redor será muito mais bonito, mais agradável, mais perfumado.

Paulo Barbosa


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Ministério Para Refletir - 17 anos de vitórias!