domingo, 8 de fevereiro de 2015

O Único e Verdadeiro Deus



O Único e Verdadeiro Deus

“Não terás outros deuses 
diante de mim” 
(Êxodo 20.3)

Pela fé cristã cremos que existe somente um Deus vivo e verdadeiro, e este é o criador supremo e o governador absoluto dos céus e da terra, o qual tem se revelado ao seu povo pela sua lei, registrada nas Sagradas Escrituras.
Este pequeno versículo, acima destacado, que é o primeiro mandamento apresentado na Bíblia, nos trás valiosos ensinamentos. 
O homem é um ser religioso, por isso, mesmo que inconscientemente, ele vai encontrar alguém, ou algo, para dar a sua adoração. O ídolo é o resultado da imaginação. Assim, como no mundo antigo havia abundante presença de ídolos pagãos, o mundo atual encontra-se tomado pela presença e pelo surgimento de novos deuses, ídolos e divindades pagãs; as religiões de mistérios, místicas e politeístas, continuam vivas e atuantes.
Muitas vezes, coisas ou pessoas ocupam o primeiro lugar em nossa vida tornando-se um deus para nós. Um deus pode ser qualquer coisa, uma ideologia, uma filosofia, bens materiais, uma pessoa, um objeto que considerarmos mais precioso, algo que fazemos o maior sacrifício, ou qualquer outra coisa que mova o nosso coração. 
Sem o verdadeiro Deus o coração do homem é pecaminoso e corrupto. Temos assistido trágicas atitudes em nome de Deus. Por isso perceberemos que o versículo em estudo nos exorta a, não só, abrirmos mão da prática de uma adoração politeísta e pagã, mas, sobretudo, nos conclama e nos desafia a adorarmos ao Deus verdadeiro, único e Todo-poderoso.
Deus poderia fazer este pedido a Israel, porque Ele os escolheu, amou, abençoou, alimentou e libertou, além de muitas outras coisas. Esse povo naturalmente lhe devia reverência e absoluta adoração. E nós devemo uma maior reverência, pois fomos comprado por um alto preço para nos tornarmos a Igreja de Jesus Cristo, o sangue de um inocente; o sangue do filho de Deus foi derramado na cruz do calvário. Por isto devemos-lhe a nossa plena devoção.
Deus escolheu para si um povo peculiar e fez com ele uma aliança eterna. Ele é o nosso Deus e nós somos o seu povo. Ele não nos divide com ninguém. O contexto em que este texto aparece deve nos levar a uma profunda reflexão. Ao destacar o zelo de Deus, o Espírito Santo está nos mostrando que, em virtude do amor incomparável e redentor de Deus pelo seu povo, ele não admite a presença de ídolos, ícones e imagens de escultura.
A idolatria é uma abominação diante de Deus, pois provoca o zelo de Deus e desemboca na ira de Deus. Jamais uma imagem visível pode representar o Deus invisível. Jamais uma imagem tangível pode representar a Deus, que é espírito. Deus busca adoradores que o adorem em espírito e em verdade.
A idolatria é um mal terrível que se estende e se alastra com rapidez, passando de geração a geração. Esse fato pode ser constatado ao vermos que, no Brasil e no mundo inteiro, milhões de pessoas ainda se prostram diante de imagens para venerá-las.
Uma imagem visível e tangível não pode representar o Deus invisível, que é espírito. Deus busca adoradores que o adorem em espírito e em verdade.
Um deus pode ser uma ideologia, uma filosofia, bens materiais, uma pessoa, um objeto que considerarmos mais precioso, algo que não excitamos em fazer um maior sacrifício, ou qualquer outra coisa que mova o nosso coração.
É importante ressaltar que essa prática não ficará sem o juízo divino, mesmo que seja na terceira e quarta geração:

"Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam."(Êxodo 20.4-5)

Festas como o carnaval levam a adoração do Deus dos prazeres: 

 "...porque muitos há, dos quais repetidas vezes vos disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo; cujo fim é a perdição; cujo deus é o ventre; e cuja glória assenta no que é vergonhoso; os quais só cuidam das coisas terrenas..." (Filipenses 3:18-19).

O prazer é como uma droga viciante, que muitas vezes requer mais e mais para se obter o mesmo efeito. Entre elas estão: sensualidade, sexualidade, esportes, entretenimentos, relacionamentos, etc.
Existem também pessoas que fazem de si seus próprios deuses e Deus é um meio de poder para chegar a suas vontades. Invocam Deus apenas para que possam ter os seus desejos feitos, como se Deus fosse apenas um meio para conseguir realizar vontades, e o relacionamento com Ele, só serve para conquistar o que quer.
Sem o verdadeiro Deus o coração do homem é pecaminoso e corrupto. Então somos exortados a, não só, abrirmos mão da prática de uma adoração politeísta e pagã, mas a adorarmos ao Deus verdadeiro, único e Todo-poderoso.
Peçamos para que o Espírito Santo nos dirija e que possamos aprender que a fé cristã é a nossa resposta para os momentos difíceis e conturbados, bem como os momentos felizes e de alegria plena, buscando o verdadeiro Deus. Amém.