terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Depois do Carnaval



                                Depois do Carnaval
                                                                         
" Eu sempre fui de brincar, de sorrir, de cantar, de viver a vontade. Nos carnavais foliões, em diversos salões, quanta felicidade! 
E na brincadeira de viver, brinquei demais e quis morrer. Risos passageiros, falsas alegrias, lágrimas, angústias, tristes fantasias, dia a menos dia descobri que resta cinza em plena quarta-feira prá comemorar"...

Numa chamada ‘liberdade’, milhões de pessoas tomaram conta de ruas e clubes nesses dias, deixando todos os seus desejos serem liberados na festa mais popular do Brasil, o carnaval. A festa da carne, da celebração de uma alegria superficial e passageira.

E os resultados da ilusão desses quatro dias de folia são sempre catastróficos. “Depois do Carnaval”, o número de violência, de balbúrdia, de separações, de decepções, de engravidadas, dos que se contaminaram com Aids, dos mortos, dos roubos, dos..., sempre surpreende.

A poetiza Cecília Meireles já dizia em um de seus textos: “Terminado o Carnaval, eis que nos encontramos com os seus melancólicos despojos: pelas ruas desertas, os pavilhões, arquibancadas e passarelas são uns tristes esqueletos de madeira; oscilam no ar farrapos de ornamentos sem sentido, magros, amarelos e encarnados, batidos pelo vento, enrodilhados em suas cordas; torres coloridas, como desmesurados brinquedos, sustentam-se de pé, intrusas, anômalas, entre as árvores e os postes. Acabou-se o artifício, desmanchou-se a mágica, volta-se à realidade”. Esta festa acaba em cinzas, há um vazio, uma dor, uma culpa.

“Depois do Carnaval” vêm outros carnavais, por isso, cabe aqui, a frase final do texto de Cecília Meireles: “Mas, agora que o Carnaval passou, que vamos fazer de tantos quilos de miçangas, de tantos olhos faraônicos, de tantas coroas superpostas, de tantas plumas, leques, sombrinhas...? [...] Mas os homens gostam da ilusão. E já vão preparar o próximo Carnaval...”

A ilusão continua porque o coração do homem fica desprovido do temor de Deus, sequer se lembra que Deus existe, ou que Jesus, Seu Filho amado, morreu na cruz do Calvário para que pudéssemos viver a vida abundante. Mas é possível mudar essa realidade. Como? Buscando o que é verdadeiro e permanente, trazendo todo o vazio existente em nossas vidas, toda aquela procura vã ao Senhor Jesus. Jesus não é ilusão é solução.

A alegria do carnaval não é verdadeira, mas existe uma alegria pura, plena e permanente. Entregue seu coração a Jesus e experimente a verdadeira festa! A festa celestial! 

"... Mas, houve alguém que chegou quando a festa acabou, quando já era tarde, trouxe alegria melhor, um sorriso maior, plena felicidade!
Hoje eu sei de fato o que é cantar, brincar e sorrir. Tudo é mais bonito e nada mais seduz do que ter na vida alguém como Jesus, trás esperança, alma de criança, vida eterna e confiança em seu imenso amor e luz." Autor Desconhecido  

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