quinta-feira, 23 de março de 2017

Páscoa




  
Páscoa

(Êxodo 12:1-14)

Páscoa em hebraico ‘pesach’, que significa passagem.

A Páscoa é a data em que comemoramos a ressurreição de Jesus e sua vitória sobre a morte, o pecado e o diabo. O sentido da páscoa é infinitamente mais sublime do que ovos de chocolate ou coelho. Ele está na morte e ressurreição de Jesus e o que representa para nós.
A primeira páscoa aconteceu há milhares de anos, quando o povo de Deus estava sendo escravizado no Egito. Deus teve misericórdia e decidiu libertá-los através de Moisés.
A narração bíblica nos conta que o Faraó não queria deixar o povo de Deus ir embora, por isso Deus enviou pragas para tentá-lo mudar de ideia. E como Faraó endureceu o coração, Deus decidiu ferir todos os primogênitos do Egito como forma de castigo.
A ordem de Deus para os Israelitas foi para que Eles sacrificassem um cordeiro para cada família e com isso teriam a proteção. Eles tinham que passar o sangue deste cordeiro na porta de cada casa, para quando o destruidor, que era a morte, passasse, ele não entrasse na casa que tivesse sido marcada pelo sangue na porta. Eles foram protegidos da condenação e da morte através do sangue do cordeiro morto.




A sociedade secularizada mudou o símbolo da Páscoa, transformando-a apenas numa festa do consumismo. O coelho destronou o cordeiro e o chocolate substituiu o sangue.
Não há nenhuma conexão entre a páscoa e o coelho ou o sangue e o chocolate. Este é um instrumento sutil para desviar o foco do verdadeiro sentido da páscoa, afastando, assim, as pessoas de uma reflexão acerca do livramento que Deus providenciou para seu povo através da morte de seu Filho.







Como aconteceu com os Israelitas, muitos anos depois, Deus enviou o seu Filho Jesus, o Cordeiro Santo para ser morto numa cruz, e o seu sangue aspergido sobre os nossos pecados nos traz salvação, proteção, livramento e vida.
A Bíblia diz que Deus sempre amou a humanidade, porém, todos nós O desobedecemos e pecamos, com isso fomos condenados à morte eterna. E como não podemos apagar essa dívida, precisamos de um cordeiro puro, sem pecados, para nos livrar da condenação do inferno através do seu sangue.
Quando João Batista viu Jesus se aproximando dele, ele disse:

"Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!(João 1:29).

Jesus se fez homem, morreu para nos salvar e ressuscitou. E todo aquele que crê no sacrifício de Jesus e se arrepende, recebe o Seu sangue e através dele tem livre acesso ao Pai.
A nossa libertação do pecado acontece através de um sacrifício feito na cruz do Calvário.  Não precisamos mais fazer sacrifícios nem penitências, pois tudo já foi consumado. O preço já foi pago por nós na cruz. Jesus é a verdadeira Páscoa e nada e ninguém pode substituí-lo!
Criaram-se símbolos que agradam o gosto do homem, mas afastam as pessoas do caminho de Deus. A redenção do cativeiro não aconteceu por causa do chocolate ou de um coelho, mas por causa do sangue de um cordeiro substituto. Aquele cordeiro sem defeito, imolado em favor de cada família era um tipo de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Ele é o nosso Cordeiro pascal. É pela sua morte que temos vida. É pelo sangue que somos libertos e purificados de todo o pecado. O chocolate não é símbolo da páscoa!

“ ... pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.”
(1Coríntios 5.7) 





A páscoa tem a ver com a libertação do cativeiro. A salvação dos judeus aconteceu mediante a morte de um cordeiro e a aspersão de seu sangue nos batentes das portas. Quando o anjo de Deus passou pela terra do Egito, naquela fatídica noite, viu o sangue. 





O sangue era o sinal e a senha da libertação. Não há remissão de pecados sem derramamento de sangue. Aquele sangue apontava para o Cordeiro de Deus, o Cordeiro imaculado, que na cruz morreu pelos nossos pecados e verteu o sangue para que fôssemos remidos da escravidão e purificados de toda impureza. Não somos salvos pelas nossas obras, somos salvos pelo sangue de Jesus Cristo. 

“ Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue...”
(Romanos 5.9)


Os primogênitos de Israel foram poupados da morte na noite da Páscoa não porque eram melhores do que os filhos dos egípcios. Nem os primogênitos egípcios pereceram porque eram pessoas malignas e depravadas. Os primogênitos hebreus foram poupados não porque eram religiosos ou possuíam virtudes excelentes. A diferença entre a vida e a morte não estava nas peculiaridades que distinguiam os filhos hebreus dos filhos dos egípcios, mas no sangue do cordeiro.
Quando o anjo da morte passou pelo Egito, ao ver o sangue nas vergas das portas, passava por cima e ali não aplicava o juízo. Não foi suficiente o cordeiro morrer. Era necessário também que o sangue fosse aplicado nos batentes das portas.
Para que houvesse liberdade, sangue inocente foi derramado. Assim é a salvação em Cristo. Pela morte de Cristo podemos desfrutar vida plena.
Jesus foi morto, mas ressuscitou ao terceiro dia, e Ele fez isso para que pudéssemos crucificar a nossa natureza pecaminosa e ressuscitarmos para a vida que Deus tem para nós, porém não basta saber que Jesus Cristo morreu na cruz. É preciso receber, pela fé, os benefícios de sua morte. Cristo morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Agora precisamos recebê-lo como Salvador pessoal. Ele é a nossa Páscoa!


Montado a partir http://devocionais.amoremcristo.com/devocional-de-hoje 
Pr. Olavo Feijó

terça-feira, 21 de março de 2017

Siga Jesus




 

Siga Jesus


"E disse a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz diariamente e siga-me". (Lucas 9:23)

Ao sermos indagados se seguiremos a Jesus, somos rápidos em responder: “Sim, eu seguirei a Jesus!" Seguiremos com alegria o Senhor ao redor do Mar da Galileia e seremos alimentados com os cinco mil. Vamos beber vinho feito de água. Vamos aplaudir o cego que pode ver e ficar maravilhados com um homem morto que sobe de sua sepultura. Seguiremos Jesus em todos os lugares, mas e a cruz? Bem... hum ... a cruz não.

Nós podemos lidar com os fardos, os problemas diários que todos enfrentam. Além disso, geralmente há a ajuda de outros para carregar nossos fardos. Podemos aceitar os espinhos, os inconvenientes que não podem ser evitados. É melhor aceitar espinhos e continuar vivendo.

As Escrituras nos dizem que nós devemos seguir o mesmo caminho que Jesus andou, devemos seguir Seus passos e estamos predestinados a participar de Seus sofrimentos. Porém nossa inclinação não é tomar uma cruz. Pois, ao contrário dos fardos ou dos espinhos dos quais não podemos escapar, uma cruz é uma escolha. Na verdade, a cruz era uma escolha para Jesus, pois Ele não tinha que assumir, Ele poderia ter recusado. Mas, felizmente, Ele tomou Sua cruz para que você e eu pudéssemos ter poder. Poder para carregarmos os fardos uns dos outros, aceitamos com prazer nossos espinhos, e diariamente pegamos nossa cruz e seguirmos Jesus.

Jesus é o Cabeça, nós os membros. No entanto isso não significa que tenhamos que carregar os pecados do mundo, isso Jesus já fez de uma vez por todas. Também não carregaremos a cruz de Jesus, pois além de tirar o valor da obra de Deus, nunca seremos capazes disso. Meu compromisso é levar a minha cruz. 

Tomar a cruz diariamente significa que nossa natureza pecaminosa tenta viver todo dia e nós devemos pregá-la todo dia numa cruz. Significa que quando estamos seguindo a Cristo, estamos morrendo para a velha natureza e vivendo a nova para Cristo. 

Na prática significa que dia a dia temos que dizer não para nós mesmos. Nossos desejos pessoais que desagradam a Deus, nossos impulsos de ira, de vingança e de nervosismo deverão ser pregados numa cruz a cada dia. Os pedidos que nossa natureza nos faz deverão ser crucificados.  

A disposição em carregar a minha própria cruz está inclusa no discipulado de Jesus, e faz com que na glória sejamos semelhantes a Ele. Este é o maior alvo de Deus para nós. 

Andar nos caminhos que Jesus andou é imitá-lo, é obedecê-lo, é ser guiado pelos seus ensinamentos, é viver como ele viveu, amar como ele amou, perdoar como ele perdoou. 

Evangelho não existe sem a cruz, ela é o palco maior da história da salvação. Jesus disse que assim como Ele sofreu por causa da cruz, muitos de nós seremos zombados, perseguidos e afligidos por causa do amor a Cristo. Mas devemos tomar a nossa própria cruz todos os dias. Ou seja, devemos matar o nosso velho homem e deixá-lo na cruz, pois, a cruz é nossa passagem para a nova vida em Cristo.

Todo cristão deve passar pela cruz, isto é, terminar de vez o processo de negar-se todo dia. Para assumir a sua cruz, porém envolve uma escolha diária. Talvez sua cruz possa ser um dever difícil, um serviço doloroso, um parceiro incrédulo no casamento. O Senhor está pedindo que você tome voluntariamente e siga o longo caminho com Ele para o Calvário, onde o orgulho e vaidade, teimosia e ressentimento são crucificados.

Quero agradecer a Ti, Senhor Jesus, por voluntariamente tomar a tua cruz em obediência ao Pai. Tu poderias ter recusado, mas Tu não fizeste! Obrigado pelo poder liberado pela tua obediência, poder que me permite tomar a minha cruz hoje e te seguir.


Adaptado:
http://www.joniandfriends.org/daily-devotional/

domingo, 19 de março de 2017

Uma Mulher Sem Brilho Iluminada pela Graça de Deus



Uma Mulher Sem Brilho
Iluminada pela Graça de Deus



Gênesis 29-30
Gn 29.16,17, 31  Gn 30  Gn 49.29-31

https://www.youtube.com/watch?v=3LuyNDfiNQk




https://www.facebook.com/veradefreitas/videos/1597535523597642/