terça-feira, 11 de abril de 2017

Sexta-Feira da Paixão




Sexta-Feira da Paixão

"Salve-se!" Foi o sorriso de desdém tanto dos judeus, como dos gentios na cena da cruz. Os líderes judeus diziam que um homem capaz de salvar os outros seria capaz de salvar a si mesmo. Os soldados romanos diziam que um homem que dizia ser rei deveria ser capaz de impedir sua própria execução. A principal pergunta era: Quem Jesus salvaria? Jesus já havia lutado com essa pergunta no Jardim das Oliveiras, onde derramou seu coração ao Pai e pediu que Ele o salvasse daquela hora. Mas, naquela mesma noite, o Pai assegurou a seu Filho de que não havia outra maneira; Jesus não podia salvar a si mesmo se quisesse salvar seu povo. No jardim, Jesus não poderia se salvar da traição e da prisão. No corredor de Pilatos, Jesus não poderia se salvar da terrível sentença de morte. 

Na cruz, ele não poderia se salvar do horror da crucificação. Nem poderia ele se salvar do inferno do abandono de Deus que pairou sobre Ele como uma terrível nuvem. Jesus não poderia se salvar, se quisesse salvar os outros do pecado. As palavras são verdadeiras: "Ele salvou os outros". Ele salvou os outros por que se recusou a se salvar. Ele nos salvou!

Isso me faz declarar: 
"Jesus olho para o carvalho e contemplo-Te na cruz sangrando, vertendo sangue inocente por causa dos meus pecados. A coroa de espinhos ferindo Tua fronte bendita; Tuas costas dilaceradas pelos açoites algozes; Teus pés e mãos varados pelos pregos; toda dor, zombaria, escárnio, vergonha e horror da cruz. Vejo as trevas que envolveram a terra toda e a ausência do Pai que Te causou tanta agonia! Tudo por mim! 
Que tremendo o preço da minha redenção! Que amor indizível! Que graça sem medida! Que misericórdia inaudita! Jesus, eu me rendo aos Teus pés, tudo quanto tenho e sou provém de Ti e a Ti o devolvo com uma gratidão maior que as palavras e um amor profundo que, mesmo imperfeito, é Teu. 
Senhor Jesus, vejo sobre Ti, naquela cruz, todos os meus pecados, minhas quedas, fracassos e derrotas; vejo ali minha maldição, condenação e morte; vejo sobre Teu corpo sangrento minhas mágoas, amarguras, ressentimentos, ódios e rejeições; todas as minhas dores e misérias espirituais emocionais e físicas, vejo-as na cruz. 
Meu coração quebrantado diante de Ti não vê mais sentido de eu carregar toda essa infâmia maldita sobre minha vida. Humildemente aceito a Tua oferta de amor e deixo aos Teus pés todas as conseqüências do pecado que marcaram a minha vida. Em troca de todo o mal, recebo Tua própria vida e Te confesso como meu único Senhor e Deus."


http://www.lagoinha.com/ibl-vida-crista/sexta-feira-da-paixao/
Orando a Palavra - Valnice Milhomens
https://pt.slideshare.net/robertabz/130529729-orandoapalavra

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