segunda-feira, 25 de junho de 2012

Inverno Espiritual








Inverno Espiritual






A Palavra de Deus nos diz que todos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3.23), mas quem confessar o nome do Senhor Jesus será salvo (Rm 10.13) e, todos quanto o receberem serão chamados filhos de Deus (Jo 1.12).

Somos convencidos do pecado e levados ao arrependimento. Recebemos Jesus como Senhor de nossas vidas. Estamos salvos. Mas, precisamos desenvolver a salvação (Fp 2.12) e, principalmente perseverar, pois só os que perseverarem até o fim serão salvos (Mt 10.22).

A caminhada cristã deve ser um processo evolutivo, onde a pessoa é moldada por Deus a cada dia, com o objetivo de tornar-se um varão perfeito.
Todo cristão passa por diversos momentos, alguns difíceis e alguns que não compreende o que está acontecendo.
Existem momentos em nossas vidas em que podemos compará-los como as quatro estações do ano e uma das estações que mais temos dificuldade de compreender ou enfrentar é a estação do inverno. 
A principal característica do inverno é a queda da temperatura, assim é na vida espiritual, toda aquela alegria e fervor que antes era percebido já não e tanto e o tempo parece que parou. 
O apóstolo Paulo escreveu:

"E sabemos que tudo quanto nos acontece está operando para o nosso próprio bem, se amarmos a Deus e estivermos nos ajustando aos plano dele". (Romanos 8.28)

Quero partilhar um texto que descreve muito bem os benefícios do inverno em nossas vidas é de uma grande mulher de Deus chamada Jeanne Guyon: 

"Vejo o inverno como uma estação que dá excelentes exemplos do trabalho de transformação do Senhor na vida do cristão. Quando ele chega, é como se o mundo vegetal refletisse a imagem da purificação, mediante a qual Deus remove as imperfeições da vida de seus filhos. 
Quando o frio tem início nas asas de uma tempestade de inverno, as árvores vão gradualmente perdendo as folhas. O verde logo é trocado pelo tom de marrom funesto; e as folhas caem e morrem. Presencia-se a perda da bonita vestimenta do verão. Que sensação experimenta você, ao contemplar essa pobre árvore? Você sente como que uma revelação. 
Debaixo de todas as lindas folhas estão toda espécie de irregularidades e defeitos. Eles eram invisíveis em razão das folhas que os cobriam. Agora começam a ser revelados! A árvore já não é bonita na sua superfície aparente. Mas será que ela mudou? Não de todo. Tudo continua a ser exatamente como era antes. Tudo prossegue sendo como sempre foi! É certo que as folhas já não estão lá para esconder o que é real. A beleza da sua vida exterior apenas ocultou o que sempre estivera lá. 
A mesma coisa acontece com você. O mesmo sucede com todo cristão. Nós podemos parecer bonitos... até que a vida desapareça! Então não haverá dúvida: o cristão irá mostrar-se com todos os seus defeitos. Se Deus não trabalhar para purificá-lo, você se mostrará despido de todas as suas virtudes! Contudo, dentro da árvore existe uma vida; e assim como a árvore, você não está se tornando pior; está simplesmente se vendo como realmente é! É preciso saber que no interior da árvore de inverno ainda há uma vida que produziu lindas folhas na última primavera. 
Não, o cristão no mais profundo do seu ser não foi privado de sua virtude essencial. Ele não perdeu vantagens; apenas perdeu algo humano, o senso da própria bondade pessoal, e em seu lugar descobriu sua total desventura. Ele perdeu a comodidade pelo fato de seguir o Senhor. Essa comodidade nasceu mais em virtude da ignorância sobre si mesmo do qualquer outra razão. Assim como acontece com a árvore acontece com você
O cristão, espoliado e exposto, aparece perante os próprios olhos como algo desnudo; e todos que estão a sua volta lhe vêem pela primeira vez os defeitos - defeitos que estavam privilegiadamente escondidos, ocultos pelas graças externas. 
Algumas vezes tal revelação é tão devastadora para o orgulho do cristão, que ele simplesmente nunca se recupera, decidindo ser um cristão em outro nível; ou renunciando totalmente a idéia de seguir o Senhor. 
Através do inverno, longo e frio, a árvore parece estar morta, como muitas da floresta. Mas ela sabe que isso não é verdade. No momento parece que a destruição é total, mas na verdade repousa em algum lugar. 
Essa árvore está se submetendo a um processo que preserva sua vida e a fortalece. Afinal, o que o inverno faz com ela? Ele faz com que seu interior se contraia. A vida que está no seu interior não vai mais ser usualmente consumida! Ela vai ficar concentrada no interior do seu tronco e na porção mais oculta de sua raiz, sendo empurrada até bem fundo. 
O inverno preserva a árvore - não importa o quanto ela pareça estar morta. É verdade que suas folhas caem, deixando-a deformada e exposta; no entanto, nunca esteve mais viva! Durante o inverno, a fonte e o princípio da vida ficam mais firmemente estabelecidos do que em qualquer outra estação. 
Nas outras estações a árvore tem de utilizar toda sua força de vida para adornar-se e embelezar-se. Mas ela faz isso despendendo muita vida, extraindo sua vitalidade das raizes e das partes mais profundas do tronco. É preciso que exista um inverno. Ele é necessário para que ela viva, sobreviva e floresça; e volte a florescer
A virtude tem uma maneira interior de fazer com que o cristão pense profundamente, enquanto desaparece totalmente da superfície, deixando os efeitos externos e naturais notadamente visíveis! Se temos os olhos para ver, então nos damos conta de que isso é bonito. 
A graça faz exatamente a mesma coisa com a nossa vida. Deus levará as folhas. Algo fará com que elas caiam. A virtude externa entrará em colapso. Ele faz isso para fortalecer a principal das virtudes. A fonte da vida deverá ser reconstruída. Alguma coisa bem lá no interior da alma ainda funciona. Em algum lugar dentro do espírito as funções que são consideradas as mais importantes (na estimativa de Deus) nunca descansam. O que continua ainda está muito bem escondido. É a humildade. O que está acontecendo é o puro amor. 
O que continua na parte mais interior é a renúncia e o desprezo pelo eu. O homem interior está fazendo progressos. A alma está aventurando-separa adiante, dentro do interior. Verdadeiramente, parece que as manobras de Deus estão concentradas nas partes externas do cristão, e nem por um momento se pode vislumbrar que não seja agradável á vista. No entanto, não se desenvolveu na alma nenhum novo defeito! Somente faltas antigas vieram a tona! E por estarem expostas cicatrizam mais facilmente. 
Se você ousar desafiar a peregrinação espiritual, lembre-se dos dias de calamidade, do período de seca, e do tempo que o homem chamará de inverno espiritual: A vida está lá! 
Se o inverno vier ...”

"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33)

Temos aflições externas, com acontecimentos e pessoas. O inverno acontece também quando erramos. Porém, nunca devemos pensar que é tarde para voltar atrás, pois o Deus em que cremos e confiamos, é infinitamente rico em misericórdias. Ele está sempre de braços abertos nos esperando. É como na parábola do filho pródigo, nós podemos ser exatamente como o filho da parábola, mas basta existir arrependimento em nosso coração, que Deus nos recebe de volta e faz uma nova aliança conosco.
Sei bem o quão difícil é para nós nos perdoarmos quando nos deparamos com uma vida que está tão longe daquela que Deus havia transformado. A culpa se torna grande e pesada, mal temos força para clamarmos por perdão, porque nos sentimos desmerecidos dele. Porém a Palavra do Senhor nos diz que quando estamos sobrecarregados o Senhor Jesus Cristo nos dá seu jugo leve e seu fardo suave (Mateus 11:28-30).
A Palavra do Senhor também nos diz exatamente assim: 

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra."   (II Crônicas 7:14)

Se o inverno espiritual tentar nos alcançar em alguma parte da nossa caminhada, vamos nos aproximar mais do Senhor, que com seu imenso poder, cuidará de nós, e nos orientará segundo a sua Palavra, e será luz para o nosso caminho e o nosso consolador, o Espírito Santo do Senhor, aquecerá o nosso coração com o seu fogo, o qual arderá novamente, como no primeiro amor. E assim mesmo que tropecemos por um descuido, o Senhor segurará a nossa mão, como um pai segura a mão do seu filho que está aprendendo a caminhar, e Ele nos pegará no colo se necessário, e então ficaremos firmes no caminho do Senhor, esperando apenas pela nossa redenção. (Irismar Santos)

O inverno espiritual representa a estação de frieza espiritual, mas não significa que devemos ficar frios espiritualmente.
O que fazer?
a. Alimentar-se com a Palavra de Deus (instintivamente ficamos com mais fome no inverno – isso é um mecanismo que nosso corpo encontra para aquecer-se, criando mais gordura, protegendo-nos, dessa forma, do frio).
A Palavra de Deus tem todos os nutrientes espirituais necessários para nosso espírito.
b. Estar mais perto das pessoas. Quando nos aproximamos uns dos outros, o calor de um passa para outro e então ficamos todos aquecidos.
Eclesiastes 4:9,11: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?”
c. Aquecer-se junto ao “fogo do Espírito”!
2. Geralmente no período do inverno somos tomados por um instinto de “hibernar”. É aquela estação de nossas vidas onde não desejamos realizações, falta-nos motivação suficiente para caminhar.
a. Precisamos ter cuidado com a passividade e a preguiça espiritual, senão ficaremos sem frutos:
Proverbios 20:4: “O preguiçoso não lavra por causa do inverno, pelo que, na sega, procura e nada encontra”.

Em qualquer estação em que estejamos não podemos esquecer A ESTAÇÃO DA COLHEITA DE ALMAS

João 4:35: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém, vos digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa.”
OBS.: A ceifa começava no mês de Abril, mais ou menos no tempo da Páscoa, e perdurava até a festa do Pentecoste. Isso significa que 4 meses antes da ceifa seria o mês de dezembro. O tempo próprio da semeadura era mais ou menos nos começos de dezembro.
1. Aqui está a estação que Jesus Cristo inaugurou quando veio a este mundo.
2. No mundo natural, há um período definido para a semeadura e para a ceifa, mas no mundo espiritual, essa estação é permanente.
a. O tempo de colheita para a igreja não é daqui a “quatro meses”, mas agora mesmo!
Mt 9:37: “E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.” 

CONCLUSÃO
Cada estação espiritual produz em nós os frutos apropriados. Mas não importa em que estação espiritual estamos, não podemos negligenciar a estação da colheita em função das outras.


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terça-feira, 19 de junho de 2012

O que diz a Bíblia




                                                        
O que diz a Bíblia



Para muitos cristãos, pode parecer que a participação deles nas festividades juninas não tenha nenhum mal, e que a Bíblia não se posiciona a respeito. O apóstolo Paulo, no entanto, declara em I Coríntios 10.11 que as coisas que nos foram escritas no passado foram escritas para advertência nossa.  “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”.  

O que nos mostra a história do povo de Israel em sua caminhada do Egito para Canaã? Quando os israelitas acamparam junto ao Monte Sinai. Moisés subiu ao monte para receber a lei da parte de Deus. A demora de Moisés despertou no povo o desejo de promover uma festa a Deus. Arão foi consultado e, depois de concordar, ele próprio coletou os objetos de ouro e fabricou um bezerro com esse material. Qual foi o resultado dessa festa idólatra ao Senhor? Deus os puniu severamente.
Devemos adorar somente a Deus: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10). Assim, nossos lábios devem louvar tão-somente o Senhor Deus: “Portanto, ofereçamos sempre por meio dele a Deus sacrifício de louvor, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15). 
O texto de Apocalipse 7.9 é um bom exemplo do que estamos falando: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas com palmas nas suas mãos. E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro”.
Lembramos a atitude de Paulo e Barnabé diante de um ato de adoração que certos homens quiseram prestar a eles: “E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a sua voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Barnabé, e Mercúrio a Paulo; porque este era o que falava. E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão sacrificar-lhes. Porém, ouvindo isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes, e saltaram para o meio da multidão, clamando, e dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, Sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (At 14.11-15).
Normalmente, as pessoas que participam das festas juninas querem tributar louvores a seus patronos como gratidão pelos benefícios recebidos. Admitem que foram atendidas por Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. Crêem também que esses santos podem interceder por elas junto a Deus. Entretanto, os santos não podem fazer nada pelos vivos. Pedro e João, como servos de Deus obedientes que foram, estão no céu, conscientes da felicidade que lá os cercam (Lc 23.43; 2Co 5.6-8; Fp 1,21-23). Não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os cultuam aqui na terra. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo. Diz a Bíblia: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” ( 2Tim 2.5)

IDOLATRIA
A Bíblia chama de santos todos aqueles que aceitam Jesus como Senhor de suas vidas e o seguem, não havendo hierarquia entre os cristãos, mas estão sendo atribuídas a certas pessoas, embora já mortas, o poder de interceder junto a Deus pelos vivos, sendo elas, por isso, consideradas dignas de culto.
Em nosso país atribui-se louvor a uma ‘padroeira’. Festividades em honra a santos e atribuir louvores a pessoas caracteriza um culto idólatra e a ordem de Deus era e é muito severa contra essa prática.
Vejamos o que a sagrada Escritura declara: "Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.  Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus,..." (Êx 20:3-5). "Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura". (Is 42:8) "Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado;  com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile.  Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem.  Ninguém há semelhante a ti, ó SENHOR; tu és grande, e grande é o poder do teu nome." (Jr 10:3-6)
É interessante notar, que, segundo a Bíblia Pedro e João quando em vida, rejeitaram quaisquer formas de culto para si próprios, em detrimento do Senhor Jesus Cristo. João Batista pregava, dizendo: "Após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de, curvando-me, desatar-lhe as correias das sandálias". (Mc 1:7-8)
O Apóstolo Pedro, igualmente, depois de curar um enfermo que esmolava à porta do templo, chamou a atenção do povo que estava admirado daquele prodígio: "Israelitas, por que vos maravilhais disto ou por que fitais os olhos em nós como se pelo nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar?  ... Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós." (At 3:12-16).
As pessoas admitem que foram atendidas por santos. Crêem também que esses santos podem interceder por elas junto a Deus. Entretanto, os santos não podem fazer nada pelos vivos. Não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os cultuam aqui na terra. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo. Diz a Bíblia: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” ( 2Tm 2.5). Jesus Cristo deve ser o ‘padroeiro’ do nosso país.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Festas Juninas




Festas Juninas


A música é animada, o ambiente, descontraído, e, vez ou outra, ouve-se o estouro de bombas e rojões. Um grupo dança alegremente ao som de um acordeão, enquanto a maioria prefere apenas assistir ao espetáculo e deliciar-se com as guloseimas vendidas nas barraquinhas decoradas. São as chamadas festas juninas – uma herança da colonização portuguesa e uma tradição em todo o Brasil no mês de junho.

A origem das festas juninas remonta às celebrações ao deus sol entre os povos europeus, muito antes da era cristã. No solstício de verão no hemisfério norte, no dia 21 de junho, quando o sol atinge seu ponto mais alto no céu, eram realizados diversos rituais de fertilidade da terra com intuito de obter boas colheitas.crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por não conseguir impedir sua realização, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. 

Os jesuítas portugueses trouxeram os festejos joaninos para o Brasil. Também durante as comemorações dos solstícios, muitos desses povos cultivavam uma crença segundo a qual deveriam banhar-se no mar ou nas nascentes dos rios para livrarem-se de seus pecados. Além desse costume, fazia parte dos festejos ascender fogueiras em honra aos deuses e para purificar a terra.

Com a cristianização desses povos pela igreja romana, tais rituais ganharam seu viés cristão. Por isso, João Batista passou a ser celebrado três dias depois do solstício, data de seu suposto aniversário, pela relação entre seu batismo e os banhos rituais. As fogueiras também ganharam uma versão cristã: pregar a tradição católica que Isabel, mãe de João Batista, teria combinado com Maria de ascender uma fogueira assim que desse à luz seu filho para que a mãe de Jesus, vendo a fumaça ao longe, soubesse do nascimento dele. A história, entretanto, não encontra respaldo algum nas Escrituras. 

Seria as festas juninas folclore ou religião?

Folclore significa “o conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças popula- res expressas em provérbios, contos  ou  canções; ou  estudo e  conhecimento das  tradições  de  um  povo,  expressas  em  suas lendas, crenças, canções e  costumes".

Sob essa base é que instituições educacionais promovem, em nome do ensino, as festividades juninas, expressão que carrega consigo muito mais do que uma simples relação entre a festa e o mês de sua realização.

Entretanto, convém salientar a coerente distancia existente entre as finalidades educacionais e as religiosas.  Quando se mistura folclore e religião, a criança rapidamente se envolve com as músicas, brincadeiras, comidas e doces. A forma como é descrita a origem das festas juninas é extremamente infantil, justamente para que alcance as crianças.

Normalmente, as pessoas que participam das festas juninas querem tributar louvores a seus patronos como gratidão pelos benefícios recebidos. Admitem que ter sido atendidas por Santo Antonio, São João Batista e São Pedro. Crêem também que esses santos podem interceder por elas junto a Deus. Entretanto, os santos não podem fazer nada pelos vivos. Quanto a participar cabe ao cristão tomar a melhor decisão.

Como seguidores de Cristo, suplicamos, diante desta delicada exposição, que Deus nos conceda sabedoria para que consigamos proceder de uma maneira que o agrade em todas as circunstâncias, pois: “toda ação de nossa vida toca alguma corda que vibrará na eternidade”.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Nosso Conceito e Nossa Responsabilidade









Nosso Conceito e Nossa


 Responsabilidade




Nosso Conceito 


"Mas vós sereis chamados sacerdotes do SENHOR e vos chamarão ministros de nosso Deus; comereis das riquezas das nações e na sua glória vos gloriareis". (Isaías 61.6).
Nós fomos constituídos sacerdotes do Deus Altíssimo, chamados para ministrar diante dEle e, como ministros, executar a justiça divina. Nós devemos ser reconhecidos como alguém que anda com Deus e se parece com Jesus. Como alguém que é procurado pelos perdidos para ajudá-los, alguém   que cumpre o propósito divino de ter levado aos Céus os que o Altíssimo lhe deu. Ora, são os perdidos que têm de receber algo da nossa mão, pois somos a luz – solução – para eles. Que posição privilegiada nos foi dada no Filho de Deus! Nós fomos feitos sacerdotes do único e verdadeiro Senhor.
"E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém".(Apocalipse 1.6).
O nosso ministério é duplo: fomos constituídos sacerdote e rei. Somos ministros do Rei dos reis sobre tudo o que diz respeito à vida e à piedade. (2 Pedro 1.3)..Portanto, já possuímos a unção necessária para fazer valer os nossos direitos. Afinal, nossa dupla ordenação nos capacita a executar a justiça divina.
O entendimento da Palavra de Deus é a maior riqueza que um mortal pode ter, pois, com ele tem condições de livrar qualquer pessoa do pecado. Ao abrirmos a boca para executar nossa missão, colocamos o poder do Altíssimo em ação. 
De nós é esperado muito mais do que imaginamos; na realidade, a riqueza que devemos entregar é o nosso próprio alimento.
Nos gloriaremos em Cristo ao entregar aos perdidos a glória com a qual Deus nos revestiu. Ele decretou que as palavras poderosas que curam doentes, salvam pecadores e libertam os oprimidos têm de sair da nossa boca.
Se cumprirmos nossa chamada viveremos melhor, pois estaremos cumprindo nosso chamado.


Nossa Responsabilidade 

A falta da verdadeira alegria faz as pessoas procurarem a felicidade em lugares errados. 
O Carnaval do Rio de Janeiro, por exemplo, levou cerca de 5 milhões de foliões às ruas, mas, depois da festa, o que lhes restou? As festas juninas também levam muitos a gastarem dinheiro, tempo e saúde à procura de algo que os alegre. Nós, porém, temos a Chave da alegria, mas nada fazemos por eles.     
Filipe realizou a obra de Deus, levando solução aos samaritanos por intermédio do Espírito Santo. Ao chegar lá, ele pregou a respeito de Cristo, e as pessoas lhe deram ouvidos, pois viram que ele era um homem que tinha o poder divino.             
Não podemos condenar os que não conhecem a Verdade e se dão ao pecado; afinal, eles não têm a Luz, e, muitas vezes, nós nos fechamos e não lhes mostramos o que é o Evangelho do Reino dos Céus. Somos responsáveis por muitos erros que eles cometem e sofrimentos pelos quais passam.
Quando Cristo entrou na sinagoga de Cafarnaum homem que tinha a mão ressequida e o chamou para o meio. Então, rodeado de pessoas que queriam incriminá-lO, ordenou que o homem estendesse a mão, e esta lhe foi restituída sã, como a outra (Lc 6.6-11).         
Não nos falta poder para fazer a obra. Por isso deveríamos concentrar-nos na obra de Deus. Ora, se nos calamos, os demônios operam e levam multidões ao Inferno. Temos de dar de comer a quem tem fome de justiça!   
Por muito tempo, o diabo dominou os samaritanos, os quais, inclusive, recusaram-se a receber o próprio Jesus um pouco antes de Filipe chegar lá. Mas isso não foi empecilho para que este não obedecesse ao impulso do Espírito Santo. Para quem é de Deus, nada é impedimento, nem mesmo a fome, o desconforto ou a perseguição. Portanto, realize o que o Senhor lhe tem ordenado, pois Ele cuidará do resto. 
"Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares.  (Js 1.9).
Faça algo pelos perdidos, assim como Filipe, que havia aprendido do próprio Mestre a mensagem que seria transmitida e o meio correto de fazê-lo. Ele pregou as Boas-Novas de Cristo – a Solução –, e multidões ouviram-no, pois viram oprimidos sendo libertos e doentes, curados "Pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados". (At 8.7), o que fez com que houvesse grande alegria em toda a cidade. 
"E havia grande alegria naquela cidade." (Atos 8.8). Nossa responsabilidade é alegrar a cidade.





terça-feira, 12 de junho de 2012

O Amor Verdadeiro





O Amor Verdadeiro


A melhor palavra para definir 'amor' é Deus. A melhor palavra para definir o amor de Deus é 'cruz'.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (João 3.16)

"Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos". (1João 3.16) 

Jo 3.16 nos fala sobre o que Deus fez por nós. Deus deu o Seu melhor para nós, seu único filho, Jesus Cristo.
I Jo 3.16 nos fala que não basta somente conhecermos o amor de Deus por nós, também devemos levar esse amor ao próximo, e isso implica dar a vida, porque o amor verdadeiro, o amor que vem de Deus não é somente de palavras, envolve atitudes. 
Dar a vida ao próximo significa que devemos morrer para nós mesmos, que devemos negar a nossa vontade para que a vontade de Deus seja feita.
Precisamos aprender a amar, amar a Deus e amar o que Ele mais ama (pessoas).
O amor não é um sentimento, é uma decisão, e Jesus é a maior prova disso. Ele decidiu morrer na cruz por mim e por você. Ele sabia que iria sofrer, mas mesmo assim, Ele decidiu pelo amor!
O sinal do amor de Deus por nós é a cruz! É o amor verdadeiro!

"E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim". (Mateus 10.38).

Se quisermos aprender o que é amar como Deus ama, precisamos aprender o que é a cruz.  A cruz é negar a nossa vontade, a cruz é fazer aquilo que Deus quer e não o que queremos. A cruz é pagar o preço que envolve amar o próximo.

"Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?". (1João 4.20).

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor". 
(1Coríntios 13.1-13)

Cristo é o nosso exemplo de amor. Mesmo com nossas imperfeições Ele nos ama, e assim também devemos amar o próximo. 
O amor não espera nada em troca, o amor que vem de Deus é incondicional.
Amar ao próximo não é só dizer que amamos, amar o próximo é enxergá-los assim como Deus as enxerga.
Amar o próximo é separar um tempo a sós com Deus, dobrar os joelhos e começar a orar pela família, amigos e desconhecidos também.
Amar ao próximo é abençoá-lo com recursos financeiros, ajudar em suas necessidades, sem esperar algo em troca.
Amar o próximo é guardar a vida dele, ensinar o caminho da Verdade, falar do Amor de Cristo e Viver esse amor. Amar ao próximo envolve atitudes práticas.

"conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele". (1João 4.16) 

Quando amamos as pessoas, estamos mostrando Deus a elas.
As pessoas não precisam de uma religião, elas precisam de Jesus Cristo, e Jesus Cristo é amor.
A cruz é o caminho para exercermos o amor que vem de Deus.
A Cruz revela o verdadeiro amor.
A cruz significa “Amar até o fim”. É o que Jesus nos ensina. É o Evangelho completo.
Deus nos chamou e nos atraiu pela cruz. Ao nos aproximarmos da cruz, mesmo sem palavras, vamos sendo quebrantados pelo Seu amor, o Amor Verdadeiro. 
Se pregarmos sem praticarmos o que pregamos estamos vivendo um evangelho incompleto. 
Que possamos refletir sobre essa linda história de amor. Pois falar que amamos é fácil, mas o que vai “provar” esse amor são as nossas atitudes. 
Jesus deu a maior prova de amor morrendo na cruz por nós para que fôssemos libertos das amarras do pecado.
Que amemos por atitudes, mesmo que sejam pequenas atitudes, mas que na vida do nosso próximo farão diferença.
Amar quem nos ama é fácil, mas amar aquele que nos fez mal, ou aquele que não é tão próximo de nós, é difícil, mas, não impossível. Se clamarmos a Deus, Ele nos capacitará e nos dará forças para amar as pessoas, pois é isso que Deus mais ama: pessoas. Deus nos ajudará, pois Jesus morreu por todos.  Jesus nos ama sem distinção.
Que Deus coloque o Seu amor em nossos corações, para amá-Lo acima de tudo e, amar ao nosso próximo também. 

Vinde!





 Vinde!



“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. 
(Mt 11:28)


A melhor coisa que pode acontecer em nossa vida é ouvir o Evangelho e aceitar o convite do Senhor para ir ao Seu encontro. Foi o que aconteceu comigo, ouvi o Evangelho, aceitei o convite do Senhor e a minha vida mudou para sempre; desde então, sou filha de Deus. E, mais ...
"O meu amado fala e me diz: Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem". (Cantares 2.10). 
Na linguagem de Cantares, eu sou a amiga formosa, a noiva querida do Apocalipse e um dos redimidos do meu Senhor. Saber disso me faz aguardar o meu Salvador, para entrar com Ele em Seu Reino de amor.
O meu amado Senhor fala comigo. Ele guia meus passos, protege-me das astutas ciladas de Satanás e me conduz em triunfo. Ser amada assim pelo meu Deus me faz ser firme e me impedirá de vir a me perder. Por Ele, sou capaz de renunciar a todas as coisas; pois, só Ele é tudo para mim. Estou com Ele para sempre. E como será maravilhoso quando Jesus me convidar para entrar no Reino do Seu Pai.
Deus me chamou para pregar Sua Palavra, fez-me Sua cooperadora, ministro do Seu Evangelho, e me livrou da lei do pecado e da morte. O que Ele me diz me enleva e me faz suspirar de alegria. O meu Senhor me fala sempre sobre Seu propósito em cada decisão a tomar.
A ordem de Deus é que eu me levante para não ficar curvada pelos fardos desta vida, para não me entregar a nenhum tipo de pecado nem me enganar com as sujas ofertas do diabo. O Senhor cuida de mim pelo Seu Santo Espírito e, com Ele, jamais tropeçarei; por Ele, ficarei de pé e me desligarei de qualquer amarra que me prenda.
Deus me chama de amiga, companheira, alguém que nEle confia e em quem Ele pode confiar. Não trairei o meu amado Senhor; não ouvirei o adversário. Ainda que fosse necessário passar a vida toda sobre cacos de vidros, não negaria o meu Amado, não O trairia nem O entristeceria de modo algum; afinal, Ele é o meu único e verdadeiro Amigo. A minha união com Ele é eterna e inseparável.
Portanto, tenho pressa, pois preciso encontrá-lO. Não posso faltar a esse maravilhoso encontro. Ali encontrarei o meu Rei, o meu Senhor e meu Deus, e, para sempre ao Seu lado estarei. Então, viverei no mundo da felicidade, onde não existe dor, tentação nem os demais infortúnios. Farei tudo para não perder esse tão lindo encontro. Irresistível encontro!
"E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas". (Apocalipse 21:4)
      
E você, querido leitor? Você gostaria de conhecer o Senhor na beleza da Sua santidade?  "...adorai ao Senhor na beleza da Sua santidade" (1Cr 15.16). Você gostaria de ter uma fé viva e eficaz nAquele que resolve todas as coisas?
"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo". (Ap 3.20).
Então, aceite-O agora, pois Ele está batendo na porta do seu coração. Certamente, você não se arrependerá se O receber como o Senhor da sua vida. Vinde!!!


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Campos Brancos



Campos Brancos




"Não dizeis vós: Ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Ora, eu vos digo: levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa". (João 4.35)


Jesus falou de campos brancos.
Campos brancos nos falam de urgência, pois os frutos estão maduros.
Campos brancos nos lembram do ciclo do campo até à frutificação. Antes da colheita, alguém passou naquele terreno seguindo os arados, semeando ou vigiando a seara das aves e animais intrusos.  

Campos brancos nos falam de trabalho. 
Campos brancos nos falam de parceria no trabalho.  Falam de um trabalho em grupo, quando parte deste grupo nem ao menos conhecemos. Mas, não podemos ignorá-los e pensar que nós, os ceifeiros, somos os únicos donos dos feixes.
E aqueles que laboraram a terra? E os que semearam? 
Quantos foram os que regaram a pequena planta e livraram-na das ervas daninhas? Muitos destes, desconhecidos pelos ceifeiros.

"E o que ceifa recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem.
Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que ceifa. Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho". 
(João 4:36-38)

Quando olhamos para o campo e ouvimos do Senhor estas Palavras que Ele dirigiu aos seus discípulos, fica o gozo de compreendermos que há frutos maduros, que outros trabalharam antes de nós, que Deus não abandonara a Sua seara, e que colheremos.

Campos que branquejam para a ceifa, nos falam de um Deus que trabalha.
O apóstolo Paulo escreveu: "Eu plantei, Apolo regou, mas Deus deu o crescimento". (1Coríntios 3.6).
Não há colheita sem etapas de trabalho, não há colheita sem equipes de trabalho e  não há colheita sem Deus.
E Ele, o dono da terra, do campo, o Senhor da seara, o que contrata os trabalhadores é também o dono dos feixes.

O campo é o mundo. A semente é a Palavra de Deus.
A tarefa de evangelização não terminou.
A seara é grande, os trabalhadores são poucos. 
Mas estamos conscientes da nossa parte? Qual é a minha parte? Qual é a sua parte no maravilhoso projeto de Deus de evangelização do mundo?
O Senhor da seara nos confiou diferentes tarefas. Sejamos fiéis, ainda que nos sobre apenas uma hora de trabalho antes do fim do dia.

"Mas vós sois geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido ....." Tudo isto tem um propósito, "para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." (1Pedro 2.9). Não use o que os outros têm, use aquilo que Deus te deu.

Necessita-se somente de um momento para ser amável, porém, o resultado pode durar para sempre. 

Nós fomos chamados para dar frutos. Os frutos surgem com a plantação da boa semente ( a Palavra de Deus). 
"Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes". (Salmos 126.5,6).

Hoje, nós podemos decidir o que vamos colher, ainda nesta vida, e principalmente na vida futura. Ousemos decidir em favor da boa semente.

Existem pessoas que precisam ser alcançada pelo evangelho. Pessoas que serão convencidas do pecado, do juízo e da morte através do Espírito Santo. 
Mas QUEM Ele irá usar? Esse "QUEM" possui um nome: o "SEU". Não podemos achar que o único dever de evangelizar é daquelas que tem um chamado evangelista. "VOCÊ" foi escolhido para fazer parte do corpo de Cristo. Você tem a sua vida pra ser um testemunho de Cristo por onde  você andar.
 "A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para sua seara". (Mt. 4:37,38).
Igreja de Jesus Cristo, erguei os vossos olhos. Grande é a Missão e brancos já estão os campos! É já a última hora. Dediquemos nossos esforços em prol de milhões que pedem socorro.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Propósito Nobre






Propósito Nobre





O mais nobre propósito é estar envolvido na obra de Deus, por isso nosso propósito como servos de Deus é fazer a vontade de Deus.  
Temos vivido um tempo de caos. Estamos vendo a humanidade perdida. O que fazer?
A obra mais importante do mundo é a evangelização dos perdidos. O plano maior de Deus, o qual tomou Seu coração desde a queda do homem no jardim do Éden, foi preparar e enviar Seu filho, Jesus, para morrer em nosso lugar, e, até os dias de hoje, a salvação de toda a humanidade continua sendo Sua prioridade.
‘’Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido’’. Lucas 19:10
A informação divina registrada nas Escrituras diz que o homem de nossos dias deve aprender que o Deus da Bíblia é o mesmo em todos os tempos (Hb 13.8). O propósito do Senhor é convencer-nos de que Jesus é o Cristo, o Salvador da humanidade, o qual veio para nos libertar do cativeiro satânico. Em Seus ensinamentos, há tudo de que precisamos para vencer os problemas do dia a dia.
Não há obra maior do que esta: propagar as Boas Notícias aos perdidos e aos sofredores. Com isso, as pessoas conseguem fé para se libertar das doenças, das drogas, da prostituição e todos os pecados.
Somos igreja e é importante conhecermos a verdade: o Senhor vê o pobre, o necessitado, o perturbado, o perdido, e atenta para o seu sofrimento. Cabe a nós, portanto, levar a esses “esquecidos” a Boa Notícia daquilo que o Pai celestial pode fazer por eles.
O Senhor é o Auxílio desses órfãos espirituais, os quais vivem debaixo do pesado fardo do diabo, pagando um preço tremendo para sobreviver. O fato é que não há quem se ofereça para levar a eles as Boas-Novas. É tempo de a maioria dos filhos de Deus despertar para a Verdade!
Nós, cristãos, somos instrumentos do Senhor para fazer com que os desamparados se entreguem a Ele, mas a nossa vaidade nos impede de contribuir para um trabalho que não seja o nosso. É hora de despertar do descaso e saber que como igreja, nós não estamos competindo com o irmão, mas somando para o reino.
O povo de Deus recebeu a ordem do Senhor Jesus para ir por todo o mundo, pregando o Evangelho a toda criatura. Por isso devemos realizar essa obra da mesma maneira que Cristo fazia. Suas palavras traziam esperança e cura. Elas levavam o ouvinte a olhar para cima; nunca impunham medo. Palavras encorajadoras. Palavras inspiradoras. Palavras motivadoras.
Ao falar, Jesus se aproximava das pessoas. Era uma atitude física e também espiritual. Era seu hábito tocar as pessoas e fazer com que se sentissem valiosas para ele. Os seus toques não eram para apontar defeitos ou condenar as pessoas. O toque de Jesus era de alguém cheio de amor e compaixão. 
Para Jesus não havia caso perdido. Os que estavam sendo possuídos por espíritos imundos eram libertados e transformados pelo poder de Deus. No ministério de Cristo a liberdade não custava nada e não levava a outra prisão.
Toda pessoa era preciosa aos Seus olhos. Conduzia-Se com divina dignidade; inclinava-Se, todavia, com a mais terna compaixão e respeito para todo membro da família de Deus. Via em cada um pessoas a quem tinha a missão de salvar”
Para o Criador, a salvação dos perdidos é de máxima urgência. Portanto, saiba que quem faz a vontade divina verá que a mão Deus sempre estará sobre a sua cabeça, guiando-o e levando-o a cumprir o propósito mais nobre que o homem tem sobre a terra – levar o seu semelhante à verdade.